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Foste tocando a minha pele com a tua enquanto percorrias com a tua mão o meu corpo...
Fanatismo
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida. Meus olhos andam cegos de te ver! Não és sequer razão do meu viver Pois que tu és já toda a minha vida! ... E, olhos postos em ti, digo de rastros: «Ah! Podem voar mundos, morrer astros, Que tu és como Deus: Princípio e Fim!...»
Florbela Espanca
Dorme, meu amor, que o mundo já viu morrer mais este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos. Fecha os olhos agora e sossega o pior já passou há muito tempo; e o vento amaciou; e a minha mão desvia os passos do medo. Dorme, meu amor -
a morte está deitada sob o lençol da terra onde nasceste e pode levantar-se como um pássaro assim que adormeceres. Mas nada temas: as suas asas de sombra não hão-de derrubar-me eu já morri muitas vezes e é ainda da vida que tenho mais medo. Fecha os olhos
agora e sossega a porta está trancada; e os fantasmas da casa que o jardim devorou andam perdidos nas brumas que lancei ao caminho. Por isso, dorme,
meu amor, larga a tristeza à porta do meu corpo e nada temas: eu já ouvi o silêncio, já vi a escuridão, já olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui, de guarda aos pesadelos a noite é um poema que conheço de cor e vou cantar-to até adormeceres.
Maria do Rosário Pedreira
Quero ouvir-te chamar o meu nome bem baixinho ao meu ouvido, enquanto percorres o meu corpo com as tuas mãos e me beijas suavemente
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